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21 de julho de 2007
Patrões e o tiro no pé

Ter uma mensagem clara, curta e concisa é um bom principio para que ela rompa as barreiras da imprensa e chegue aos destinatários.
Portanto e na óptica exclusivamente da comunicação, dizer uma barbaridade pode ser útil para uma maior eficácia.
O pior é que se a frase ou ideia forem transformados em mensagem demasiado clara podemos criar o efeito tsunami. E depois não adianta nada correr atrás da onda mediática com um balde de praia a tentar apanhar a água toda. A tentar desdizer o que se disse de forma tão rotunda.
Se a mensagem quebrou a barreira do som, haverá vidros partidos. E não adianta tentar cola-los com saliva.
Por esse efeito tsunami ou tiro no pé foi desta vez executado pelos patrões.
Basta ver a notícia que está hoje em todos os jornais, tv´s e rádios e que agora os mesmos patrões tentam parar munidos do seu baldinho de praia.
Pois é: as construções na areia são muito lindas enquanto estão húmidas (ontem) mas quando secam em dia de vendaval (hoje) sujam os olhos.




Confederações querem possibilidade de despedimento por razões ideológicas
As confederações patronais pretendem que venha a ser possível o despedimento por motivos políticos ou ideológicos, defendendo por isso o fim do artigo da Constituição que impede esta possibilidade. Em comunicado, estas confederações defendem ainda a limitação da greve aos interesses colectivos profissionais.
As confederações patronais pretendem eliminar da Constituição o artigo que impede o despedimento de trabalhadores por motivos políticos ou ideológicos, uma vez que
esta situação limita o despedimento individual.


in TSF

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10 de julho de 2007
A estratégia da avestruz.
Estão volvidas mais de 12 horas sobre o lançamento duma nuvem de poluição sobre a cidade do Barreiro.

Uma nuvem de dióxido de enxofre em quantidade 3 vezes superior ao máximo permitido por lei.

O caso é tão grave que o Ministério do Ambiente mandou a fábrica parar de trabalhar.

O governo decidiu.

As populações e os ambientalistas protestam.


As autoridades de saúde locais dizem-se preparadas e informam que não há casos importantes registados de reacção aos químicos poluentes.


Todos representam o seu papel, menos a empresa que terá poluído.

A empresa responsável AP Amoníaco de Portugal não aparece a dar a cara.

Não explica o que aconteceu, não assume a responsabilidade, não se oferece para reparar o que fez.

Apenas fez uma pequena nota à Agência Lusa. Do director a sacudir a água do capote.

Nota zero em comunicação de risco em saúde pública.


Luís Almeida, director da AP-Amoníacos de Portugal, explicou então à Lusa que não existem descargas na fábrica, lembrando que as emissões são controladas pelas
entidades competentes.

"Não existem descargas mas emissões fixas que emitem em continuidade e são controladas. Quando a caldeira é sujeita a intervenções, por vezes quando se ligam os ventiladores, as partículas são expelidas mas, em funcionamento, isso nunca acontece", garantiu então Luís Almeida.


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8 de julho de 2007
Portugal do pequeninos
O primeiro-ministro decidiu ocupar o seu dia de hoje a inaugurar uma ponte sobre o rio Tejo.
Mas para não estragar a fotografia - entenda-se, o marketing envolvido - a diligente empresa Brisa só deixou entrar os convidados e deixou o povo à porta.
Assim os jornalistas apenas mostrariam a bela obra e o grande timoneiro da nação sobre o tabuleiro com o rio em fundo.
Uma perfeição, portanto.
O povo que grita fica lá longe, o político sorridente corta a fita e a Brisa não suja as mãos com esse mal-educados que mais logo terão as sua festa.
Tudo perfeito?
Não.
É que o próprio José Sócrates decidiu borrar a pintura.
Como? Basta ver a notícia do jonal público na internet para se perceber que as frases feitas ou as desculpas de sonso só funcionam se forem executadas na perfeição. Se o actor estiver em má forma, o povo apanha as manhas.
Dois pontos:
1. O primeiro ministro diz que a ponte do Carregado vai tornar "Portugal mais pequeno". Eu por mim preferia um "Portugal maior onde se chegasse mais depressa"
2. O assessores não informam o PM ou o senhor está a fazer-se de sonso? Perguntado sobre a manifestação prevista o "primeiro-ministro disse desconhecer"



Primeiro-ministro inaugurou hoje a travessia
Sócrates: ponte da Lezíria “torna Portugal mais pequeno” ao aproximar o
Norte do Sul
08.07.2007 - 14h43 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, inaugurou hoje a Ponte da Lezíria, sobre o rio Tejo, entre Carregado e Benavente, que considera tornar "Portugal mais pequeno", ao aproximar o Norte do Sul do país.
José Sócrates afirmou que a quarta travessia "na parte do estuário" sobre o rio Tejo é uma "obra muito importante para o país", classificando a inauguração de "um momento histórico" e que "reforça a consciência regional". "Liga as duas partes da Lezíria, aproxima-as, torna o Tejo um factor de união e não de separação", disse, salientando a "importância nacional" da obra e exemplificando que "quem quiser ir do Porto para o Algarve já não precisa de passar em Lisboa".Segundo o primeiro-ministro, a ponte que foi hoje inaugurada está dotada de inovações tecnológicas e respeita as questões ambientais, esclarecendo que a localização da Ponte da Lezíria não está relacionada com o futuro aeroporto de Lisboa. A ponte "foi concebida e
projectada antes de se decidir fazer ou não fazer um aeroporto, independente da
localização do aeroporto", disse José Sócrates. Para esta manhã estava prevista
uma manifestação dos utentes da saúde de Alenquer, que o primeiro-ministro disse
desconhecer, afirmando que terá "o maior gosto em ouvi-los".

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27 de junho de 2007
Ooops acho que não gravei a entrevista
Um, dois três… grava!

É com esta frase que se começa normalmente a gravar uma qualquer reportagem enviada para o estúdio central de emissão.

A que podemos acrescentar a mais comum: Um, dois… Um dois… experiência… Para ver se está a gravar.

O maior fantasma de qualquer jornalista é descobrir que depois duma brilhante entrevista a porcaria do gravador ou da camera não apanhou nada.

É a chamada notícia de mão vazias.

Claro que o jornalista pode sempre contar o que ouviu mas não gravou. O problema é que essa informação é menos legitimada pelo público como verdadeira.

Tem a ver toda esta história com um julgamento a decorrer no Seixal sobre uma criança que morreu quando caiu num buraco aberto do sistema de esgotos.

Julgamento que se repete hoje pela 2ª vez.

A câmara municipal do Seixal foi condenada em Tribunal.

Mas a advogada municipal recorreu.

E surpresa!!!! As gravações do julgamento não “apanhavam” as perguntas do juiz.

Vai daí repete-se o julgamento. E o que aconteceu?
Não gravou outra vez!

Tenho uma sugestão a dar aos responsáveis pelas gravações no tribunal. A mesma que me deram há muitos anos no início da minha carreira de repórter:
“Testa sempre o teu material. Verifica o gravador, o microfone, o cabo, as cassetes ou discos e as pilhas”
Nunca tive o azar do meu gravador ter falhado.
Se calhar por causa dessa verificação de rotina.


Agora caros senhores do tribunal:

Falhar uma vez, é azar.

Duas??? É burrice e falta de profissionalismo.

Sugiro que contratem aqueles senhores que fizeram – alegadamente – as escutas no gabinete do procurador-geral da república.

Ouvi dizer que se ouvia até o respirar das lâmpadas.






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18 de junho de 2007
OTA sim, Ota não. Diz que sim, diz que não
As comadres andam com discursos contraditórios.

Temos duas versões para uma mesma verdade.

Escolha a que lhe convém

Versão 1:

Novo aeroporto de Lisboa
Van Zeller:
"Foi Sócrates que pediu à CIP para
avançar com estudo
de alternativa à Ota"


O presidente da CIP–Confederação da Indústria
Portuguesa garante que
foi a pedido do primeiro-ministro, José Sócrates, que
a confederação avançou
para o estudo de uma alternativa à Ota, abandonando a
ideia inicial de uma acção
com outras entidades.
Francisco Van Zeller
reafirma que "não houve qualquer
acordo prévio com o Governo" sobre quem
seriam as entidades promotores do estudo
ou sobre o seu conteúdo, mas apenas
a aceitação do pedido de Sócrates de que
fosse a CIP a promover o documento.

in Rádio Renascensa/RTP2




Versão 2:

Notícias sobre acordo do Governo com CIP são «fantasiosas», diz Governo
O Ministério das Obras Públicas considerou, este domingo,
«fantasiosas» as notícias sobre negociações entre o Governo e a CIP quanto ao
estudo sobre a opção Alcochete para o novo aeroporto, «desmentindo-as
formalmente»
em comunicado.

in TSF

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12 de fevereiro de 2007
SIM claro!
E pronto, venceu o sim.
E pronto está provado que uma mensagem clara ganha a uma mensagem nublosa.
O Sim preferiu falar claro ao invés do que fez no referendo de 1998 e ganhou.
Exactamente o inverso aconteceu aos partidários do Não. A mensagem do foi mais confusa e a derrota aconteceu.
Vale sempre a pena falar claro.
(A foto deste post é da edição diária do Público, do repórter Nuno Ferreira Santos)

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28 de janeiro de 2007
Mensagem clara

A mensagem para ser apercebida e apreendida com eficácia deve ser simples e curta.
A regra é uma espécie de "vaca sagrada" para quem quer aparecer na rádio e tv ou criar uma boa manchete dum qualquer jornal diário.
Mas na actual campanha do aborto está a acontecer um paradoxo interessante.
Se numa qualquer campanha de marketing ou política os actoreres querem que o seu ponto de vista chegue aos eleitores na campanha do aborto a regra parece ser a de tentar confundir o mais possível os eleitores.
Assim a mensagem confusa ou para induzir confusão - no caso usada pelos advogados do Não ao aborto - serve de facto o seu interesse principal.
Se os receptores da mensagem mediática não perceberem nada do que está em causa ou fiquem com muita poeira na cabeça, tenderão a não decidir nada.
Essa mensagem nevoeiro terá como efeito um aumento da abstenão ou dos "Nãos" porque sim. Os nãos a jogar pelo seguro.
Se a campanha fosse para vender roupa, não venderiam nem um par de cuecas.
Como é sobre um pedaço de consciência, os resultados são brilhantes.

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9 de janeiro de 2007
Assessor de imprensa = Imbecil
Há 3 categorias de asssesor de imprensa:
  • O amigo do chefe
  • O amador
  • O profissional

e a quarta categoria: o Assessor de Imprensa que trabalha para o Governo e tem dúvidas ou certezas existenciais sobre se é assessor de imprensa, asssessor político ou conselheiro-mor do ministro.

O assessor por acaso amigo do chefe é transitório, não sabe nada sobre a imprensa e muito menos sobre o tema de que trata a organização do chefe. Qualquer pergunta acertará sempre na trave. "Não sei..." "Ainda não é o momento..." "Vou ver..."

O amador é o assessor que por boa vontade ou entalado pelo chefe tem que "desenrascar" o lugar. Ainda por cima esta coisa das relações públicas e media entrou na moda e fica bem ter um em casa. Se o amador tiver jeito até pode evoluir e tornar-se profissional.

O Profissional é aquele que conhece o assunto, sabe de jornalismo, conhece os jornalistas importantes e defende a sua instituição. Nota-se a léguas porque pergunta sempre "Para quando precisa de uma resposta?"

Finalmente o Imbecil. Perdão, o Assessor Político armado em conselheiro governamental.

São a esmagadora maioria dos assessores dos ministros do Governo. Sim, deste governo também. Geralmente não dominam o funcionamento dos media nem sabem bem como funciona o cérebro editorial dos jornalistas. Depois à o subgrupo dos que tem alergia aos jornalistas. Que nojo, arg. E os que acham que a imprensa é força de bloqueio e de oposição ao Governo.

Ora cá está amigo Primeiro-Ministro aquilo que se convencionou chamar o fim do Estado de Graça. É´o momento em que os seus rapazolas subordinados assessores de imprensa começam a ficar com azia no contacto com os jornalistas e vice-versa.

Adivinhe quem vai sair amarrotado deste ligeiro conflito de interesses?

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8 de janeiro de 2007
Combate de boxe Crespo vs Valentim

Há momentos memoráveis na televisão portuguesa.
Mas os melhores momentos envolvem tensão e emoção.
Nada melhor para atrair audiência.

E um dos melhores momentos do jornalismo televisivo português é um combate de sumo entre 2 pesos pesados Mário Crespo pelos jornalistas versus Major Valentim Loureiro pelos entrevistados e fontes no geral.

O resultado pode ver-se no youtube aqui

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20 de dezembro de 2006
Lei da Rolha
O presidente da comissão INDEPENDENTE para a reorganização das urgências hospitalares António Marques decidiu não falar à imprensa, no parlamento e à saída da comissão parlamentar de saúde.
É um direito legítimo, apesar das funções públicas que exerce.
Mas justificou a sua decisão dizendo que "só fala com autorização...".
Pergunto: de Quem???
Do Ministro? da Secretária de Estado da Saúde? Da mulher?
Afinal a comissão não era independente?
Prémio Nobel Lei da Rolha.

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19 de dezembro de 2006
Benfiquista devolvido, electricista amordaçado



O menino a quem lhe disseram que era independente decidiu se-lo mesmo?
Como? Com autorização de que ministro do alto da sua imensa capacidade de julgamento?
Ora o menino portou-se mal... e não vai ao parlamento.

FICA DE CASTIGO!
"E para a próxima tiro-te as pilhas" afirmou fonte anónima a este blog, citando o ministro Pinho-Pé-Pesado a esbofetear verbalmente.

Ler in Público

"Ex-presidente da ERSE desconvocado de prestar esclarecimentos ao Parlamento

O ex-presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) foi desconvocado de prestar esclarecimentos ao Parlamento na terça-feira, porque foi hoje dispensado pelo ministro da Economia do cargo de presidente do regulador do sector da energia."






Pior só mesmo o jogador de futebol Manuel Fernandes do Benfica.
Esteve em Inglaterra e agora... FOI DEVOLVIDO!!!
Como devolvido? Como se fosse uma mercadoria?



Basta ler o Diário de Notícias de hoje




O Portsmouth vai "devolver" Manuel Fernandes ao Benfica em Janeiro. Os ingleses recusam-se a pagar nove milhões de euros para adquirir o passe do médio e se o impasse se mantiver o atleta regressa à Luz, de onde saiu em litígio.

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rabiscado por Palpitar at 02:26 |Permalink| |

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