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27 de junho de 2007
Ooops acho que não gravei a entrevista
Um, dois três… grava!

É com esta frase que se começa normalmente a gravar uma qualquer reportagem enviada para o estúdio central de emissão.

A que podemos acrescentar a mais comum: Um, dois… Um dois… experiência… Para ver se está a gravar.

O maior fantasma de qualquer jornalista é descobrir que depois duma brilhante entrevista a porcaria do gravador ou da camera não apanhou nada.

É a chamada notícia de mão vazias.

Claro que o jornalista pode sempre contar o que ouviu mas não gravou. O problema é que essa informação é menos legitimada pelo público como verdadeira.

Tem a ver toda esta história com um julgamento a decorrer no Seixal sobre uma criança que morreu quando caiu num buraco aberto do sistema de esgotos.

Julgamento que se repete hoje pela 2ª vez.

A câmara municipal do Seixal foi condenada em Tribunal.

Mas a advogada municipal recorreu.

E surpresa!!!! As gravações do julgamento não “apanhavam” as perguntas do juiz.

Vai daí repete-se o julgamento. E o que aconteceu?
Não gravou outra vez!

Tenho uma sugestão a dar aos responsáveis pelas gravações no tribunal. A mesma que me deram há muitos anos no início da minha carreira de repórter:
“Testa sempre o teu material. Verifica o gravador, o microfone, o cabo, as cassetes ou discos e as pilhas”
Nunca tive o azar do meu gravador ter falhado.
Se calhar por causa dessa verificação de rotina.


Agora caros senhores do tribunal:

Falhar uma vez, é azar.

Duas??? É burrice e falta de profissionalismo.

Sugiro que contratem aqueles senhores que fizeram – alegadamente – as escutas no gabinete do procurador-geral da república.

Ouvi dizer que se ouvia até o respirar das lâmpadas.






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