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10 de julho de 2007
A estratégia da avestruz.
Estão volvidas mais de 12 horas sobre o lançamento duma nuvem de poluição sobre a cidade do Barreiro.

Uma nuvem de dióxido de enxofre em quantidade 3 vezes superior ao máximo permitido por lei.

O caso é tão grave que o Ministério do Ambiente mandou a fábrica parar de trabalhar.

O governo decidiu.

As populações e os ambientalistas protestam.


As autoridades de saúde locais dizem-se preparadas e informam que não há casos importantes registados de reacção aos químicos poluentes.


Todos representam o seu papel, menos a empresa que terá poluído.

A empresa responsável AP Amoníaco de Portugal não aparece a dar a cara.

Não explica o que aconteceu, não assume a responsabilidade, não se oferece para reparar o que fez.

Apenas fez uma pequena nota à Agência Lusa. Do director a sacudir a água do capote.

Nota zero em comunicação de risco em saúde pública.


Luís Almeida, director da AP-Amoníacos de Portugal, explicou então à Lusa que não existem descargas na fábrica, lembrando que as emissões são controladas pelas
entidades competentes.

"Não existem descargas mas emissões fixas que emitem em continuidade e são controladas. Quando a caldeira é sujeita a intervenções, por vezes quando se ligam os ventiladores, as partículas são expelidas mas, em funcionamento, isso nunca acontece", garantiu então Luís Almeida.


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