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21 de julho de 2007
Patrões e o tiro no pé

Ter uma mensagem clara, curta e concisa é um bom principio para que ela rompa as barreiras da imprensa e chegue aos destinatários.
Portanto e na óptica exclusivamente da comunicação, dizer uma barbaridade pode ser útil para uma maior eficácia.
O pior é que se a frase ou ideia forem transformados em mensagem demasiado clara podemos criar o efeito tsunami. E depois não adianta nada correr atrás da onda mediática com um balde de praia a tentar apanhar a água toda. A tentar desdizer o que se disse de forma tão rotunda.
Se a mensagem quebrou a barreira do som, haverá vidros partidos. E não adianta tentar cola-los com saliva.
Por esse efeito tsunami ou tiro no pé foi desta vez executado pelos patrões.
Basta ver a notícia que está hoje em todos os jornais, tv´s e rádios e que agora os mesmos patrões tentam parar munidos do seu baldinho de praia.
Pois é: as construções na areia são muito lindas enquanto estão húmidas (ontem) mas quando secam em dia de vendaval (hoje) sujam os olhos.




Confederações querem possibilidade de despedimento por razões ideológicas
As confederações patronais pretendem que venha a ser possível o despedimento por motivos políticos ou ideológicos, defendendo por isso o fim do artigo da Constituição que impede esta possibilidade. Em comunicado, estas confederações defendem ainda a limitação da greve aos interesses colectivos profissionais.
As confederações patronais pretendem eliminar da Constituição o artigo que impede o despedimento de trabalhadores por motivos políticos ou ideológicos, uma vez que
esta situação limita o despedimento individual.


in TSF

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28 de junho de 2007
TSF: Ministro sugere dar remédios fora de prazo «aos pobres»
A TSF rádio das notícias deu barraca.
Pôs o ministro da saúde a dizer algo que afinal não disse.
Depois percebeu que meteu a "pata na poça" e corrigiu a notícia apenas factualmente como se nada tivesse acontecido.
Nem um pedido de desculpas, nem uma explicação aos ouvintes. Nada.





O meu índice de confiança na TSF desceu.



Deixo aqui as duas notícias.
Para que quiser comentar.
A BARRACA

Ministro sugere dar remédios fora de prazo «aos pobres»O ministro da Saúde,
Correia de Campos, aconselhou a entrega «a pobres» de medicamentos fora de
prazo, como forma de evitar o desperdício de fármacos.
De acordo com a TSF,
Correia de Campos intervinha numa conferência na Ordem dos Economistas quando
foi interpelado por um dos participantes, da Associação Nacional de Farmácias,
que exibiu um saco com medicamentos fora de prazo, no valor de 1.700 euros.
O ministro da Saúde referiu que «toda a gente sabe» que há desperdício de
medicamentos, nomeadamente que, por vezes, os utentes compram unidades a mais do
que necessitam. «Certamente essa Associação a que pertence tem pobres inscritos.
Talvez pudesse facultar esses produtos farmacêuticos para serem utilizados»,
recomendou o ministro.
Diário Digital / Lusa
28-06-2007
7:18:00

E COMO SAIR DUMA BARRACA, DE FININHO...

Ministro assegura que não defendeu medicamentos fora de prazo para pobres
O
ministro da Saúde garantiu que não defendeu a entrega de medicamentos fora de
prazo para os mais pobres. À TSF, Correia de Campos esclareceu que quando foi
confrontado com um saco de medicamentos que lhe foi mostrado por um
representante da Associação Nacional de Farmácias partiu do princípio que estes
estariam dentro do prazo.
( 09:14 / 28 de Junho 07 )

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18 de junho de 2007
OTA sim, Ota não. Diz que sim, diz que não
As comadres andam com discursos contraditórios.

Temos duas versões para uma mesma verdade.

Escolha a que lhe convém

Versão 1:

Novo aeroporto de Lisboa
Van Zeller:
"Foi Sócrates que pediu à CIP para
avançar com estudo
de alternativa à Ota"


O presidente da CIP–Confederação da Indústria
Portuguesa garante que
foi a pedido do primeiro-ministro, José Sócrates, que
a confederação avançou
para o estudo de uma alternativa à Ota, abandonando a
ideia inicial de uma acção
com outras entidades.
Francisco Van Zeller
reafirma que "não houve qualquer
acordo prévio com o Governo" sobre quem
seriam as entidades promotores do estudo
ou sobre o seu conteúdo, mas apenas
a aceitação do pedido de Sócrates de que
fosse a CIP a promover o documento.

in Rádio Renascensa/RTP2




Versão 2:

Notícias sobre acordo do Governo com CIP são «fantasiosas», diz Governo
O Ministério das Obras Públicas considerou, este domingo,
«fantasiosas» as notícias sobre negociações entre o Governo e a CIP quanto ao
estudo sobre a opção Alcochete para o novo aeroporto, «desmentindo-as
formalmente»
em comunicado.

in TSF

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17 de fevereiro de 2007
A criatividade senhores, a criatividade
As notícias estão uma chatisse pegada.
Não sei se tem notado ou se sequer partilham o meu ponto de vista.
Veja eu os jornais, ouvindo a rádio ou sendo contaminado pela radiação da televisão, tudo é um longo aborrecimento.
Poderiamos dizer que não há notícias ou que já estamos cansados da actuais, mas o problema parece-me mais profundo.
Tv´s, Rádios e Jornais são hoje meros repetidores de si próprios. Copiam-se, citam-se e alimentam-se em círculo vicioso.
A TSF fotocopia a Antena 1 e no RCP comenta-se o mesmo. A SIC notícias e a RTPN são iguais, excepto na cor de imagem. Público e DN escrevem o mesmo dia-sim-dia-não. Os jornais televisivos são iguais e citam rádios e jornais.

Dona Maria tira-me 50 fotocópias de jornalistas?
Mas o pior é a base desse alimento noticioso: A Agenda.
A Santa Agenda manda nas notícias por preguiça e inabilidade dos jornalistas, em particular os editores.
A agenda carregada de ministros, secretários, subsecretários, instituições, mofo, bolor, melgas, lixo.
E os jornalistas lá vão ajudando nesta carroça de eventos não notícia inventados pelos polítcos e agências de comunicação.
Resultado prático: os clientes estão a ficar fartos.
Os consumidores de notícias estão a abster-se em massa.
Os jornais perdem leitores e os directores - como o DN ou Público - são postos em causa ou mesmo demitidos. A rádio que já pouco vale, perdem ouvintes. A rádio das notícias claro, porque a rádio gira-discos sobe em flecha.
E a TV dos telejornais está a fugir para o AXN e FOX.
Pois é o entretinimento está a comer as notícias.
E porquê?
Porque a escolha dos jornalistas nos útimos anos deu prioridade aos operários produtivos. Pergunta-se sempre quantas notícias conseguem fazer por minuto, dia, semana.
Mas nunca se interoga se o candidato a jornalista tem curiosidade, inteligência comunicativa ou criatividade.´
Ainda por cima um criativo é subversivo para a autoridade do toti-potenciário Editor Agendeiro Imbecil e Mangas de Alpaca.
Parece-me que a hora da Criação está a chegar.
Mas pode demorar ainda mais 10 anos a florir.

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rabiscado por Palpitar at 12:09 |Permalink| |

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