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17 de fevereiro de 2007
A criatividade senhores, a criatividade
As notícias estão uma chatisse pegada.
Não sei se tem notado ou se sequer partilham o meu ponto de vista.
Veja eu os jornais, ouvindo a rádio ou sendo contaminado pela radiação da televisão, tudo é um longo aborrecimento.
Poderiamos dizer que não há notícias ou que já estamos cansados da actuais, mas o problema parece-me mais profundo.
Tv´s, Rádios e Jornais são hoje meros repetidores de si próprios. Copiam-se, citam-se e alimentam-se em círculo vicioso.
A TSF fotocopia a Antena 1 e no RCP comenta-se o mesmo. A SIC notícias e a RTPN são iguais, excepto na cor de imagem. Público e DN escrevem o mesmo dia-sim-dia-não. Os jornais televisivos são iguais e citam rádios e jornais.

Dona Maria tira-me 50 fotocópias de jornalistas?
Mas o pior é a base desse alimento noticioso: A Agenda.
A Santa Agenda manda nas notícias por preguiça e inabilidade dos jornalistas, em particular os editores.
A agenda carregada de ministros, secretários, subsecretários, instituições, mofo, bolor, melgas, lixo.
E os jornalistas lá vão ajudando nesta carroça de eventos não notícia inventados pelos polítcos e agências de comunicação.
Resultado prático: os clientes estão a ficar fartos.
Os consumidores de notícias estão a abster-se em massa.
Os jornais perdem leitores e os directores - como o DN ou Público - são postos em causa ou mesmo demitidos. A rádio que já pouco vale, perdem ouvintes. A rádio das notícias claro, porque a rádio gira-discos sobe em flecha.
E a TV dos telejornais está a fugir para o AXN e FOX.
Pois é o entretinimento está a comer as notícias.
E porquê?
Porque a escolha dos jornalistas nos útimos anos deu prioridade aos operários produtivos. Pergunta-se sempre quantas notícias conseguem fazer por minuto, dia, semana.
Mas nunca se interoga se o candidato a jornalista tem curiosidade, inteligência comunicativa ou criatividade.´
Ainda por cima um criativo é subversivo para a autoridade do toti-potenciário Editor Agendeiro Imbecil e Mangas de Alpaca.
Parece-me que a hora da Criação está a chegar.
Mas pode demorar ainda mais 10 anos a florir.

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12 de fevereiro de 2007
Os Jornalistas e Os Blogs
O texto é longo mas vale a pena ler.
Foi escrito pelo jornalista brasileiro Alex Castro em 2004 mas aplica-se á blogosfera jornalística portuguesa actual



BlogAlex Castro
Editor do seu Guia de Blog na Internet
Publicado na Tribuna da Imprensa, em Abr.09, 2004


Hoje, muitos dos melhores blogs brasileiros são mantidos por jornalistas.
Não é difícil de entender o motivo. A Internet, e em especial, os blogs,
oferecem aos jornalistas muitas maneiras de potencializar seu trabalho.
Infelizmente, entretanto, também surgem novos problemas. Vantagem: Pré-Pauta
On-Line Meu blog Liberal Libertário
Libertino
tem cerca de mil visitas por dia. No começo da semana, eu sempre
faço um post sobre o assunto da minha coluna de sexta-feira. Invariavelmente, o
feedback dos leitores se prova fundamental: mais de uma coluna já foi abortada,
ou possibilitada, por suas críticas e sugestões. O blog do
Alex Teixeira
, por exemplo, tema da coluna de 12 de março , foi indicação de uma leitora, a Mitcha, em resposta a
uma pré-pauta sobre blogs das pessoas mortas. Vantagem: Complementando o Jornal
Qualquer matéria sempre fica bem maior do que o espaço disponível. Muita coisa
que seria interessante para os leitores acaba sendo cortada. O blog atua como um
complemento à coluna. Lá, eu publico a versão original do artigo, sem cortes,
com todas aquelas informações mais detalhadas que não couberam no jornal, como
sites das organizações citadas ou declarações ipsis litteris dos entrevistados.
Pra mim, seria impossível pensar minha coluna separadamente do blog. Pra começar,
fui convidado para escrever a coluna por causa do trabalho no blog. É no blog que faço minha
pré-pauta on-line e debato a futura coluna com os leitores. E, por fim, o blog acolhe tudo o
que não coube, ou não foi apropriado, de publicar no jornal. Desvantagem: Os
Inevitáveis Mal-Entendidos Há alguns dias, uma leitora ficou revoltada com um
dos posts do meu blog. Abaixo do post,
havia um aviso: "Uma versão bastante editada desse texto foi publicada na
Tribuna da Imprensa". Ao lado, havia um link para a página do site da Tribuna
onde a matéria estava publicada. Minha leitora não clicou nesse link. Ela não
comprou o jornal. Leu meu blog, não gostou e
reclamou. Mas reclamou para a Tribuna. Foi uma situação sui-generis: ela
escreveu para o jornal reclamando de um comentário que o jornal jamais publicou.
A explicação é simples: o tal comentário existia apenas no blog, tendo sido
cortado da versão final publicada no jornal. Naturalmente, minha leitora poderia
ter prestado mais atenção ao aviso "versão bastante editada". Além disso, não
custa nada ler um jornal, nem que apenas a versão on-line, antes de reclamar
dele. Se eu fosse inteligente, deixaria o assunto morrer. Mas não sou
inteligente, e é uma história boa demais para não virar coluna. Jornais tentam
controlar blogs Por essas e outras, vários jornais dos Estados Unidos estão
tentando controlar os blogs dos seus jornalistas. Recentemente, Steve Outing
descreveu os paradoxos dessa nova situação em seu artigo "Quando Jornalistas
Blogam, Editores Ficam Nervosos" ("When Journalists Blog, Editors Get Nervous"),
na revista norte-americana Editor & Publisher: O New York Times, por exemplo, proíbe
jornalistas de manter blogs relacionados à sua área de atuação. E quaisquer
outros blogs, sobre quaisquer outros assuntos, têm que ser previamente aprovados
por uma redação nada simpática ao assunto. Tereza Cruvinel poderia ter um blog
sobre literatura, por exemplo, mas nunca sobre os bastidores da política. Fica
implícito que, se ela tem algo a dizer sobre os bastidores da política, que o
diga em sua coluna. Também fica implícito que, qualquer coisa que ela por
ventura dissesse sobre os bastidores da política em seu blog poderia visto como
uma continuação de sua coluna. Muitos leitores não conseguiriam distinguir entre
a cidadã falando por si mesma e a colunista escrevendo em O Globo e fariam
exatamente como minha leitora: culpariam o jornal por um conteúdo externo a ele.
A pior solução talvez seja a dos jornais que permitem seus jornalistas terem
blogs sobre qualquer coisa - desde que cada post seja previamente autorizado por
um editor. Acho que se eu tivesse que esperar minha atarefada editora aprovar
cada post do meu blog, eu não conseguiria fazer nem seis posts por ano. Outing
conta que uma jornalista-blogueira, depois de contratada por um grande jornal
norte-americano, encontrou tantas restrições ao seu blog que confessou: se
soubesse que era assim, não teria aceito o emprego.
Conversei com diversos
jornalistas-blogueiros tupiniquins. Aqui, felizmente, essa questão nem começou a
surgir e ainda dá tempo de levá-la com mais jogo de cintura.
Os Blogs de O
GloboDentre os jornalões, O Globo partiu na frente e ofereceu blogs a todos os
seus colunistas - há planos de oferecer blogs aos outros jornalistas no futuro.
Alguns aceitaram, outros não, talvez relutando em abrir mão da liberdade de
escrever o que bem quiserem em seus blogs independentes. Não precisavam ter
medo. Pelo menos, não por enquanto. Apesar de O Globo hospedar esses blogs
dentro do seu próprio site, não há qualquer tentativa de controle do conteúdo.
Os colunistas-blogueiros não receberam quaisquer instruções sobre que tipo de
conteúdo seria adequado incluir nos blogs. A única regra: não deixar o blog
parado mais de uma semana.De certo modo, O Globo está brincando com fogo. Alguém
que leia um determinado conteúdo em um blog de um funcionário de O Globo dentro
do site do próprio O Globo estaria completamente justificado em presumir estar
lendo um conteúdo endossado por O Globo.O jornal exerce controle sobre sua
versão impressa, entre outras coisas, por ser legalmente responsável por tudo o
que sair nela. No caso dos blogs, a responsabilidade legal é a mesma, mas o
jornal não tem controle algum sobre o que é publicado, dependendo apenas do
bom-senso dos funcionários.Gravatá, um dos colunistas do caderno de informática
de O Globo, usa seu blog para
potencializar sua coluna, incluindo ilustrações e links que não caberiam na
versão impressa, além de escrever sobre outros temas.Blog Oficial MesmoO blog do
Gravatá, por estar dentro do site de O Globo, parece um blog oficial mas, na
verdade, não é. O Bit a Bit, por
seu lado, é o blog oficial do Internet & Tecnologia , caderno de informática
do jornal O Dia.A repórter Mylène Neno, uma das colaboradoras do blog,
explica:"A idéia foi ter um lugar no qual pudéssemos postar notas sobre o
mundinho hi-tech numa linguagem mais informal, algumas vezes até dando a nossa
opinião (algo que raramente ocorre no caderno impresso, salvo os testes de
produtos, é claro...). Vez por outra, as notas que saem no Bit a Bit são
veiculadas depois na coluna chamada On-line, do caderno impresso."A subeditora
Alessandra Carneiro e a própria Mylène, empolgadas pelo mundo dos blogs e
fotologs, são quem mais escrevem, junto com o editor Julio Preuss.Apesar de ser
um blog oficial do jornal, o Bit a Bit não
sofre "qualquer tipo de interferência sobre o conteúdo postado lá," diz Mylène.
E finaliza: "Esperávamos interagir mais com o público, mas ainda não recebemos
tantos comentários quanto gostaríamos."Os Bastidores da MatériaMauro Ventura era
colunista do Jornal do Brasil. Quando passou para O Globo como repórter
especial, sentiu falta daquele contato mais pessoal com os leitores. Por isso,
criou o blog DizVentura, para
"amenizar orfandade da coluna.""A gente faz reportagens interessantes," explica
Mauro "mas os bastidores são ainda mais interessantes."Recentemente, Mauro foi a
São Paulo entrevistar Chico Buarque durante o lançamento do filme Benjamin. A
matéria ficou ótima, mas melhor ainda foi o post onde Mauro conta como teve que
se disfarçar de funcionário da produção para poder entrevistar o Chico.Em outra
ocasião, Mauro foi convidado para cobrir uma das sessões do cineminha do Lula,
no Palácio do Planalto. Lá pelas tantas, bateu aquela vontade de ir ao banheiro
e Mauro se pegou urinando lado a lado ao presidente, ali, sozinho no banheiro,
sem seguranças nem nada. Mauro poderia ter... mijado no Presidente!
Naturalmente, como inserir isso em um artigo para o Segundo Caderno de O
Globo?"Numa matéria, não cabe o bastidor. O repórter não é noticia, ele tem que
se distanciar e deixar os entrevistados aparecerem. Ficaria até cabotino falar
dos bastidores em uma reportagem. No blog, faz parte."E como faz. Quem lê O
Globo não está necessariamente querendo saber das peripécias do Mauro. Quer
saber é das últimas notícias e talvez nem repare no nome dele em cima da
matéria. Já os visitantes de seu blog são seu público cativo por definição: eles
estão lá para ouvir o que ele tem a dizer.Mas publicar esses bastidores não
seria conflito de interesses? Afinal, se não foram apropriados para publicar no
jornal, talvez não devam ser publicados em lugar algum.Mauro negou
categoricamente: "Publico coisas que não cabem no jornal. E claro que tenho bom
senso de saber o que colocar."O blog de Mauro não é segredo para ninguém. Ele
assina com seu nome verdadeiro e faz menção às suas reportagens em O Globo.
Apesar disso, ele acha que ninguém no jornal conhece o DizVentura: "Nunca
tive nenhum retorno de nenhum chefe sobre o blog, nem sei se sabem."E, para
Mauro, sua grande liberdade é justamente esse relativo anonimato do blog.Humor
Sem Papas na LínguaNelito Fernandes assina um dos blogs mais populares e
engraçados do Brasil, o Eu Hein!. Mas nem sempre foi
assim. Embora a autoria do blog não fosse segredo para amigos e colegas, Nelito
só passou a assinar os posts quando aceitou uma colaboradora, para diferenciar
as contribuições de um e de outro.Não foi uma decisão fácil. O Eu Hein! é um site de humor
ferino. Nelito, jornalista da Época, temeu por sua credibilidade: "E se eu
zoasse de alguém e depois tivesse que entrevistá-lo?". Mas acabou decidindo
assinar: "Afinal, é um site de humor, não de notícias."Parece que não havia
mesmo o que temer. "O Eu Hein! não tem papas na
língua," diz Nelito, "mas foi abrigado por duas corporações, o que prova que não
é inconveniente."As corporações são o Terra, que abrigou o Eu Hein!, tornando Nelito o
primeiro blogueiro brasileiro a ganhar dinheiro com o seu blog, e o jornal
Extra, das organizações Globo, onde Nelito tem uma coluna semanal baseada no
conteúdo do blog."Já fui processado duas vezes," confessa, "mas a Época nunca se
opôs, ou se pronunciou em respeito, bem ou mal, ao Eu Hein!."Blog com
PseudônimoPara maior liberdade, alguns jornalistas preferem manter seus blogs
com pseudônimos.Quando a jornalista Martha Mendonça, colega de Nelito na Época,
começou o blog Elas por Elas, ela
decidiu usar um pseudônimo por estar tratando de um assunto muito delicado:
histórias reais de relacionamentos. Martha queria falar de si mesma e de seus
conhecidos, e teve medo que, se usasse seu nome verdadeiro, as histórias seriam
facilmente reconhecíveis por seu círculo de amizades.Com o tempo, entretanto, o
segredo foi se esvaecendo. Quando Martha e sua colega de blog, Carla Rodrigues,
da NoMínimo, lançaram "Mulheres no Ataque", o livro baseado no Elas por Elas, já
assinaram com seus nomes verdadeiros.Marta nunca sofreu qualquer tipo de pressão
da direção da Época por causa de seu blog.A Rigidez do Meio JornalísticoMês que
vem, será lançado pela Civilização Brasileira o livro "Blog: Comunicação e
Escrita Íntima na Internet", de Denise Schittine. No capítulo dedicado à relação
entre jornalistas e seus blogs, Denise conclui que esses profissionais caem na
rede justamente para fugir das obrigações da profissão, para poderem escrever
poesias, romances e contos sem se verem cerceados pela rigidez do meio
jornalístico.Sem dúvida alguma, esse é o caso de Martha e Nelito. Já Gravatá e
Mauro escrevem não para fugir de seu trabalho, mas para complementá-lo.Por
enquanto, a situação no Brasil ainda é bem relaxada. Mesmo os jornais que
hospedam blogs, como O Globo e O Dia, não impuseram nenhuma diretiva ou controle
aos profissionais envolvidos. Outros jornais parecem ignorar solenemente o
fenômeno blog.O Leitor, Esse Sem-NoçãoFundei e dirigi o Projeto SobreSites, um portal
com guias sobre diversos assuntos, desde Hare Krishna até Harry Potter. Cada
Guia nada mais é do que uma seleção comentada de links. Cada página do
SobreSites segue um template rígido, com o logo do site sempre em destaque, as
mesmas cores, tudo igual.Ainda assim, nada era mais comum do que usuários nos
escreverem reclamando de conteúdo que não estava no SobreSites. Na primeira vez,
demorou para entendermos o problema. A pessoa tinha clicado em um dos nossos
links recomendados e estava reclamando de um conteúdo visto em outro site. E
nunca percebeu que o tal site sobre o qual estava reclamando não tinha nada,
nada a ver com qualquer página do SobreSites.Com leitores assim, como culpar um
jornal por temer que leitores desavisados confundam os posts de um colunista em
seu blog pessoal com a opinião oficial do jornal?Eu estaria sendo cínico se
dissesse que esse temor é infundado. Já senti esse problema na pele, tanto na
época do SobreSites quanto na semana passada, na Tribuna.Por isso, alguns
jornais norte-americanos estão tomando a medida extrema de simplesmente proibir
seus jornalistas de manterem blogs.Nelito Fernandes ficou revoltado: "É um
absurdo! Estão confundindo pessoa jurídica com pessoa física!"O temor pode ser
justificado mas não podemos esquecer que estamos, afinal, no ramo da informação.
Se já podemos prever uma possível (para não dizer provável) confusão na cabeça
do leitor, cabe a nós, tanto jornais como jornalistas, informar melhor o leitor
e prevenir o problema."Nunca proibir", sentencia Nelito.

Links RelacionadosElas por Elas - de
Martha Mendonça (Época) e Carla Rodrigues (NoMínimo)Blog do
Gravatá
- de Luiz Antônio Gravatá (O Globo)Eu Hein! - de Nelito Fernandes
(Época)DizVentura - de
Mauro Ventura (O Globo)Bit a Bit - blog
oficial do Internet & Tecnologia, caderno de informática do jornal O
Dia

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rabiscado por Palpitar at 23:10 |Permalink| |

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SIM claro!
E pronto, venceu o sim.
E pronto está provado que uma mensagem clara ganha a uma mensagem nublosa.
O Sim preferiu falar claro ao invés do que fez no referendo de 1998 e ganhou.
Exactamente o inverso aconteceu aos partidários do Não. A mensagem do foi mais confusa e a derrota aconteceu.
Vale sempre a pena falar claro.
(A foto deste post é da edição diária do Público, do repórter Nuno Ferreira Santos)

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2 de fevereiro de 2007
Meia rota ou a uma imagem vale mais do que mil palavras
Às vezes é dificil explicar a alguém que falar na televisão é "aparecer" na televisão.
E que esse "aparecer" na tv é mais importante do que se diz. O simples estar implica uma comunicação imediata e mais forte do que as palavras ditas.
Claro que podemos sempre ver a excepção do Ministro da Economia Manuel Pinho. E aí junta-se a falta de habilidade política com o desacerto na comunicação. É uma perfeita nódoa quando aparece. Um cromo. Uma delícia para qualquer humorista ou repórter.
Mas pior do que uma nódoa é uma buraco. E dois buracos nas meias dum senhor muito rico que veste fatos mais caros do que o meu carro, é francamente divertido.
E por isso segue o conselho - de borla - aos assessores do ministro Pinho: Nunca deixem o chefe tirar os sapatos. O obriguem-no a usar dois pares de meias. São úteis para tapar qualquer buraco. Dos pés ou da boca. Assim ele fala menos. E se as meias forem de licra o Primeiro-Ministro ainda pode usa-las para lhe apertar o pescoço. Antes de o atirar ao Tejo ou mesmo deixa-lo em Macau.
E pelo caminho deixe também os assessores de imprensa do governo que agora resolveram pressionar descaradamente os jornalistas tentando evitar que a m... que os ministros fazem não passe nas notícias. Ouvi dizer que isso ainda irrita mais o povo que escreve as notícias e os torna mais agressivos.
Já agora, o senhor que tem os buracos nas meias chama-se Paul Wolfowitz e é o presidente do Banco Mundial.

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