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29 de novembro de 2006
Nasceu um comunicador
O Senhor Presidente voltou ao normal.

Já tinha saudades.


O Senhor Presidente abandonou o estilo simpático, afável e quase-me-convences-a-votar-em-ti... e voltou ao estado normal.


Em bom rigor devo dizer que o Senhor Professor está de novo hirto e duro que nem uma barra de ferro.

Mas estas nuances mediáticas já nos fizeram apreender muito.
E esse regresso à normalidade com notórios dotes de comunicação esteve de volta esta noite no anúncio da data do referendo ao aborto.

Não liguem ao conteúdo, apenas à forma.
Sabemos agora que todos os portugueses o ouvem e percebem melhor se:

  1. O Sr Presidente se esforçar por olhar para baixo
  2. Aparecer teso e duro
  3. Mostrar angústia existencial durante a fala
  4. Articular com notória dor maxiliar
  5. Não olhar a camara (nós, olá!!! Cucu!!)
  6. Ler um discurso traduzido do turco moderno por um Juíz do Tribunal Constitucional
  7. Nunca usar palavras simples
  8. Desaparecer rapidamente para longe dessa praga chamada imprensa
  9. Os jornalistas tem sarna
  10. Eu fico bem na TV se não comer bolo rei em público.

Temo porém que esta última regra possa ser quebrada ainda antes do Reis.

Se tal contecer os cartonistas e a TVI ganham um brinde e os Homens do Presidente, a fava.

 
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A publicdade faz-me dor de estomago
Pémio Nobel à Publicidade disfarçada de notícia.

A Bayer Health Care mandou a sua agência de comunicação a Inforpress enviar para as redacções um "comunicado de imprensa".

Tudo bem, excepto se ao contrário de uma comunicado de imprensa normal, não conter notícia (ou pretensão a ser notícia), mas ser simplesmente


PUBLICDADE DESCARADA!
Para saberem do que estou a falar e porque estou com azia, junto o dito "comunicado de imprensa", que me foi gentilmente cedido por uma "espião" amigo por acidente jornalista.



"Comunicado de Imprensa
27/11/2006



Para os excessos da quadra natalícia
UM NATAL SEM PROBLEMAS DE ESTÔMAGO

Com a aproximação da consoada chegam as iguarias próprias da época: sonhos, filhozes, chocolates, azevias, perú recheado, vinho do porto... Alimentos deste tipo e refeições prolongadas, mesmo com todos os cuidados podem deixar desconfortáveis indisposições, causadas pela azia, acidez do estômago, indigestão e enfartamento.

Rennie® permite o alívio rápido e eficaz das indisposições, neutralizando em poucos minutos o ácido presente no estômago. A composição é de origem natural, sendo os seus componentes o carbonato de cálcio e carbonato de magnésio.
Duas pastilhas do antiácido contêm o mesmo cálcio que 4,5 dl de leite ou 50 g de queijo emental.

Ao contrário de outros antiácidos Rennie® não contém alumínio. O uso prolongado de antiácidos com alúminio pode debilitar os ossos e esgotar o fósforo e cálcio do organismo, e o alúminio em excesso pode também causar obstipação. O único alumínio que existe em Rennie® está na embalagem.

O produto está indicado para casos de azia, enfartamento, “estômago pesado” e acidez.
Rennie® pode ser utilizado na gravidez. É prático, podendo ter as pastilhas sempre à mão.

Neste Natal, problemas de estômago? Tome Rennie e já está! "
 
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27 de novembro de 2006
Cavaco Silva: 17 horas em notícias de televisão
in marktest, MediaMonitor,


Nos seus primeiros seis meses como Presidente da República, Cavaco Silva foi referido por 17 horas em notícias de televisão, de acordo com dados do serviço Telenews da MediaMonitor.
Os "jornais" regulares da RTP1, 2:, SIC e TVI emitiram um total de 483 notícias com referências a Cavaco Silva durante os seus primeiros seis meses como Presidente da República (de 10 de Março a 9 de Setembro de 2006). Este número representa 1.2% do total de notícias então emitidas.
A RTP1 foi o canal que mais peças com referências a Cavaco Silva emitiu neste período, num total de 172, o que correspondeu a 35.6% do total. A TVI foi o segundo canal com mais matérias com referências ao Presidente, 118. Na SIC passaram 108 notícias e na 2: foram exibidas 85 peças.



No período em análise, as notícias com referência a Cavaco Silva tiveram uma duração total de 17 horas e 12 minutos. A RTP1 exibiu 35.8% deste valor, a SIC, 26.3%, a TVI, 22.3% e a 2: 15.6%. Dois minutos e oito segundos foi a duração média das notícias com referências a Cavaco Silva, um valor que sobe para os 2 minutos e 31 segundos na SIC e se situa nos 2 minutos e 9 segundos na RTP1, 1 minuto e 57 segundos na TVI e 1 minuto e 54 segundos na 2:.

As notícias com referências a Cavaco Silva representaram 1.4% do tempo dedicado à informação nos "jornais" televisivos regulares neste período. Esta análise considera apenas os serviços regulares de informação dos canais em análise no período compreendido entre 10 de Março e 9 de Setembro de 2006, segundo a seguinte
in http://www.marktest.pt/produtos_servicos/Mediamonitor/default.asp?c=1485&n=1609
 
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A dor de uma frase forte
"Senti logo que a lesão era grave, pois, quando olhei para o joelho, a rotula estava no músculo"
Hélder Barbosa, jogador de futebol.

Um bom exemplo de explicar tudo numa frase só.
Os jogadores de futebol, quase sempre acusados de "falar com os pés", de vez em quando são mais acertivos que ninguém.

Geralmente acertam em cheio quando o assunto tem elevada carga dramática. Como é o caso da grave lesão deste jovem e talentoso futebolista.
Perante uma lesão grave contraída num jogo particular Hélder Barbosa diz "Senti logo que a lesão era grave..." Gastou 7 palavras para contar com clareza e lucidez algo que um médico levaria 5 minutos de palavras dificeis para explicar. Paleio tipo "a rotura do tendão rotuliano com acscensão da cartilagem junto do osso femural..."

O que é simples, claro, directo e emotivo vale sempre mais.
Comunica mais e até os leitores da Bola (de onde vem esta noticia) conseguem perceber.

Depois da frase forte e clarividente pode explicar-se os pormenores. Por exemplo que o jogador ficará sem pisar os relvados por um longo período depois da habitual cirurgia.

Se quiser citar o grande criador de sound-bytes do futebol português, João Pinto ex jogador do F.C. Porto e da selecção nacional, diria que ao contrário de ter "chutado com o pé que tinha mais à mão" Hélder entrou com o pé esquerdo no jogo.

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O elefante ganha espaço

 

In Diário Económico

 
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26 de novembro de 2006
Morreu Cesariny

Morreu o maior poeta surrealista português.

Aparece neste blog como homenagem a quem nos ensinou com magia, como comunicar melhor.


Deixo um poema. E um quadro.

















"Faz-me o favor...

Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és nao vem à flor
Das caras e dos dias.
Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu.
Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu

Que do espelho se vê."








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25 de novembro de 2006
Ministro da Saúde e a sua Grande Boca



"Os grupos privados [do sector da saúde] têm a sua política e pagam aos seus jornalistas para porem notícias nos jornais e nas televisões"
Correia de Campos, ministro da Saúde, SIC Notícias, 23-11-2006

Vais longe vais.

  1. Os jornalistas não se compram
  2. Os jornalistas ficam irritados quando lhes tiram a assistência médica (Caixa dos Jornalistas)
  3. Os jornalistas chegaram a ter uma leve simpatia pela sua pessoa
  4. E esse afecto não lhe custou dinheiro, pois não?
  5. Os seus sound-bytes já tiveram graça mas agora estão a ficar repetitivos
  6. O senhor ministro deveria saber que é feio levantar suspeitas sobre outras pessoas sem provas
  7. Se tem provas espero que já as tenha feito chegar à Justiça.
  8. Ou será que era afinal mais uma "boca" desmiolada?
Cumprimentos, ministro.
 
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24 de novembro de 2006
Gripe a pandemia mediática

O excesso de comunicação é pior que o excesso de velocidade.


Mas pior do que andar a 200/h numa auto-estrada é apanhar uma lesma a 40 km/h. Atrapalha e não sai da pista.


A velocidade da comunicação sobre a gripe pandémica varia do pânico geral ao congelamento.


Vamos aos factos:


A Direcção-Geral da Saúde avisou publicamente que as vacinas da gripe eram escassas (como todos os anos) e que por isso a prioridade era vacinar os doentes crónicos e os velhos.


Com a conversa mediática sobre a Grande Gripe Que Aí Vem em fundo o povo percebeu rapidamente que ia haver racionamento.


Como é???!! Não vou ter vacina para a gripe???? Isso é que vamos ver!!!


O tuga como sempre dedicou-se a desenrascar. Choramingou junto do médico de família, meteu uma cunha ao farmacêutico, arranjou várias receitas, inventou que era muito doente….


E pelo sim, pelo não, encomendou a vacina da gripe em 10 farmácias diferentes. Ficou em lista de espera… e esperou.


Quando a industria farmacêutica colocou os lotes à venda, o tuga conseguiu a sua vacina.


E como o tuga satisfeito quer que o próximo se lixe, não avisou as outras farmácias onde estava à espera.


Está bom de ver o que aconteceu: as vacinas começaram a sobrar nas farmácias, os armazenistas cancelaram as encomendas e as fábricas de vacinas começaram a fazer contas ao dinheiro perdido.


O pior é que nem metade dos que deviam levar a vacina a tomaram.


Portanto, a comunicação exagerada levou a uma corrida às farmácias. A falta de comunicação levou à sobra de medicamentos.


Mas a existência mediática é uma onda sem fim.


Agora fala-se outra vez na gripe e a procura das vacinas voltará a crescer.


E todos ficamos felizes e a ganhar. A indústria, os media e o Grande Estado que a todos protege com carinho e amor.


Quando é a próxima? Estou


ansioso.

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22 de novembro de 2006
Vou matar-me e tu vais ficar sem as duas coisas que mais amas no mundo
Um "sound-byte" perfeito incorpora toda a emoção do mundo.
Se alguém não perceber porque razão o Correio da Manhã ou o 24 horas vendem muito a hístória que aqui reproduzo (CM de hoje 22-nov) chega e sobra.
Esta pequena, breve, simples e arrepiante história mostra a razão pela qual o povo fica tão bem nas notícias.
E já agora que os factos da vida (e da morte) são muito mais importantes que a política que ocupa espaço nos jornais e TV.
 
Basta ler.
 
"Marco de Canaveses: separação de casal leva a tragédia
Afogou-se com os filhos

Vou matar-me e tu vais ficar sem as duas coisas que mais amas no mundo." Foram as últimas palavras, escritas numa carta, que Maria do Rosário Durães Pinto dirigiu ao marido, de quem estava separada há um mês, anunciando a tragédia que mais tarde concretizou. Os irmãos Catarina, de dez anos, e António Manuel, de sete, morreram afogados – de roupão e pijama –, depois da mãe os ter tirado da cama e atirado o carro onde os três seguiam às águas do Rio Tâmega, em Marco de Canaveses, às 02h00 de ontem. Ao saber da tragédia, o pai das crianças tentou matar-se. "

 

versão original em http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=221908&idselect=10&idCanal=10&p=200


 
 
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17 de novembro de 2006
Como ser citado(?)
Quando me convidam para falar em conferências ou simples apresentações, quem me ouve tem sempre uma pergunta na ponta da língua: como posso fazer aparecer uma notícia num jornal?
Ou fazer-me ouvir na rádio, ou - oh perfeição - aparecer na televisão.

É o sonho perseguido dos 3 minutos de fama a que todos temos direito.
A resposta não é simples e quase sempre devolvo a pergunta: Quando esse momento chegar, estão prontos para fazer boa figura? Ou como os estudantes cábulas apenas estudam de véspera?

A imprensa no geral e a fauna jornalistica precisa de ser alimentada. E habitualmente esta espécie de animal alimenta-se de notícias. O processo digestivo é curioso: eles perguntam, você responde. Eles ruminam até à hora do fecho (hora em que a notícia tem que estar pronta para ser impressa, falada ou emitida). E finalmente eles colocam a papinha toda feita ao dispôr dos senhores consumidores.

Calro que para este belo processo correr bem convem que o alimento seja de boa qualidade (a fonte), o jornalista esteja equipado com um cérebro (operário trabalhando) e sem azia. E finallmente que o consumidor (telespectador ou leitor) tenha algum interesse na informação.

Ora no tamanho do interesse do consumidor ou no do cérebro do escriba é dificil fazer modificações. Excepto por transplante ou abate sanitário.

Resta-nos mudar os fornecedores. As fontes "desinteressadas" das notícias de amanhã.
Para começar, explicar-lhes que desinteressada não é sinónimo de desinteressante.
E para isso há que produzir boas declarações que sejam citáveis pelos jornalistas.

E como?
Seguindo a receita da tia Micas

Assim para ser citado só tem que aplicar uma nove regras (uma de cada vez!!!)

  1. Faça analogias.
  2. Mostre Coragem (seja Bravo)
  3. Coloque Emoção
  4. Ataque sem dó nem piedade
  5. Use frases feitas (os Clichés)
  6. Faça umas piadas (de preferência de bom gosto)
  7. Siga a tendência da moda ( a cultura Pop)
  8. Use a retórica (isso mesmo, aquela vazia. a dos políticos)
  9. E oponha-se a qualquer coisa. Oponha-se ao Túnel do Marquês, ao Governo, ao Papa, ao Benfica, à poluição.

Va lá experimente a receita e até pode comentar neste Blog, como correu o seu exercício mental ou a sua actuação em directo.

 
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OOPS que já dei barraca!
O Senhor Presidente também já aprendeu a fazer "frases-citem-me-na-imprensa"




«Nunca disse que ia ser um guerrilheiro contra o governo»


Mas o seu mais mais célebre sound-byte

«Nunca erro e raramente me engano»

caiu por terra na entrevista desta noite à SIC. Quando lhe perguntaram se tinha escrito o célebre artigo da "má moeda" contra Santana Lopes... a boca fugiu para a verdade (???!!!)


«Não fiz o artigo contra qualquer outra pessoa», respondeu Cavaco Silva, numa ‘gaffe’ que corrigiu a correr.


Já passou Senhor Presidente. Já está, já está! Tá dito, tá dito!

E amanhã pode ler em toda a imprensa...



 
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16 de novembro de 2006
Senhor Lopes faça uma declaração bombástica!
Criar frases apelativas para aparecer na Imprensa é um talento inato ou uma matéria que custa muito tempo a aprender.
Criar esses "sound-bytes" não é para quem quer, mas para quem pode.
E aí Pedro Santana Lopes, senhor com muito pouca habilidade para governar um país - é no entanto um Mestre na boa arte de parir citações apetitosas.
Recolhi algumas que merecem estudo atento. PSL é um Mestre-Escola da arte de bem municiar a Imprensa.
E já agora de vender o seu livro


É complicado quando não se tem uma família a viver connosco, principalmente uma mulher que nos apoie.
(Correio da Manhã)

Na sua crónica semanal na TSF, o ex-presidente do PSD acusou Sócrates de «dizer uma coisa e fazer o seu contrário», algo que, no entender de Santana Lopes, pode ser chamado de «batota política».
(TSF)

"Sampaio fez mal ao país"
(JN)


voltarei ao tema dos sound-bytes.
Com uma receita a que os americanos chamam "BEACH PRO".
Até já.
 
rabiscado por Palpitar at 23:46 |Permalink| |

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13 de novembro de 2006
Não aguento, papa Bento
in Diário de Notícias

"Padre Lemos não celebrou missa em Pinheiro da Cruz
O padre Júlio Lemos, vítima de sequestro na prisão de Pinheiro da Cruz há uma semana, esteve em clausura desde quarta-feira até ontem e só esta manhã deverá regressar ao trabalho na paróquia de Melides, disse ao DN o bispo de Beja, D. António Vitalino. O sacerdote optou pelo retiro espiritual, como forma de se "refugiar dos constantes" telefonemas e "inúmeras" interpelações na via pública. "Não tinha descanso. Deu centenas de entrevistas e isso não estava a ser nada bom para ele", sublinhou o bispo, garantindo ter sido importante esta pausa para que "pudesse rezar e estar em silêncio. Ele estava bem, porque é uma pessoa bem-disposta, com sentido de humor e com muita fé. Mas precisava de assimilar tudo aquilo por que passou."Com Júlio Lemos em clausura num convento próximo de Beja, a missa de ontem no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz foi celebrada pelo padre da Comporta, Adalberto Saraiva, antigo capelão desta cadeia. "




O Padre Júlio não aguentou a pressão.
Ou ele ou o chefe dele, O Bispo.
A clausura é o equivalente à "prateleira" dos funcionários da administração pública ou à rescisão "amigável" do contrato nas empresas privadas ricas.

Caro Padre Júlio:



  1. Quando se aparece numa TV, as outras aparecem a correr (Lei da Concorrência)

  2. Além das TV´s aparecem também os jornais e as rádios (Lei de Todos ao Molho e Fé em Deus)

  3. Podemos dar várias entrevistas em exclusivo, desde que para canais diferentes. (Lei nº 4 da TV: O meu canal tem uma primeira-mão melhor-do-que-o-teu)

  4. Aparecer super-animado na TV funciona sempre (Lei da Emoção)

  5. Emocionar-se na TV cativa os espectadores (Chora muito, audiência muita)

  6. Se o seu chefe não gostou do que viu, habitue-sem, aguente e aproveite (Lei da Inveja)

  7. As notícias tem efeitos: apesar de tudo aguente, sobreviva e aproveite.

  8. Se tudo correr normalmente entrará no circuito dos programas da manhã das TV e no dos jornais e revistas tablóides.

  9. Aproveite a bola de neve mediática e crie um blog ou escreva um livro.

  10. Já pensou que pode ser o próximo Padre Borga?
 
rabiscado por Palpitar at 20:13 |Permalink| |

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12 de novembro de 2006
Sócrates e a bandeirinha irritante
Os estrategas de imagem do PS decidiram suicidar-se.
Melhor. Os estrategas de imagem e marketing político decidiram fazer oposição interna ao seu aclamado líder romano José Socrates.
Só encontro esta explicação lógica para num partido de poder e no poder, com rios de dinheiro para torrar na propaganda dum congresso, se tenha feito uma escolha de cenário tão errada.
Estou a falar do fundo. Uma imagem da bandeira nacional projectada num ecran gigante.
Calro que para quem viu ao vivo a imagem até pode ser bem conseguida.
O pior é para quem vê em casa.
Sim, essa imensa maioria que vota nas eleições.
Esses ficaram com os olhos tortos de tanta distorção e distração atrás do Grande Líder.
Com a ajuda dos estrategas de imagem do Grande Líder ficamos todos mais vesgos e miopes.
O pior é que com tanta distração foi dificil acompanhar a mensagem de Sócrates.
Ou seria esse o objectivo?
Se calhar os estrategas são mesmo bons.
Muito bons.
 
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11 de novembro de 2006
A minha camisa está amarrotada, mas eu sou bom!
Estou para lá defascinado como o briho mediático de José Pinto dos Santos.
Para quem não conhece o Prof ele foi administrador de multinacionais como a Segrafedo e agora dá aulas em Paris.
Aliás dá aulas aos incompetentes e míopes empresários portugueses. Tipo Belmiro e afins.
O que me surpreendeu não foi o discurso, mas a forma.
Apareceu na entrevista da RTP com um colarinho amarrotado, uma gravata vergonhosa e um fato que foi herança do avô.
Todavia apenas reparei nestes pormenores por deformação profissional.
É que o entrevistado tinha uma brutal capacidade de passar a mensagem. As mãos moviam-se ao tempo certo. O gesto acompanhava a fala e o pensar dito. E os olhos brilhantes e visionários fizeram-me beber cada palavra, cada ideia.
É uma estrela brilhante e apetece perguntar: por onde tem andado senhor Silva?
Uma nota final: Alguém que aparece na vetusta RTP e numa entrevista à Senhora Professora Doutora Engenheira Arquitecta Médica Judite de Sousa e quer simplesmente ser chamado José, marcou um golo Olimpico.
Chapeu José. És grande.
Serás mesmo tuga?
 
rabiscado por Palpitar at 22:55 |Permalink| |

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Ter um neurónio
Ter um neurónio, simplesmente e tão-so um neurónio não é um problema. Porque a singeleza do único neurónio existente no cérebro não representa um risco para os seus pares da espécie. O problema é deter dois neurónios. Aí sim! Existe o risco de sinapse. Entenda-se, que os dois falem entre si! E que produzam uma ideia tão brilhante e proporcional que se afoguem na sua própria sabedoria. Tal grandeza de inteligência é que pode danificar gravemente os seus semelhantes.
 
rabiscado por Palpitar at 22:34 |Permalink| |

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