- O amigo do chefe
- O amador
- O profissional
e a quarta categoria: o Assessor de Imprensa que trabalha para o Governo e tem dúvidas ou certezas existenciais sobre se é assessor de imprensa, asssessor político ou conselheiro-mor do ministro.
O assessor por acaso amigo do chefe é transitório, não sabe nada sobre a imprensa e muito menos sobre o tema de que trata a organização do chefe. Qualquer pergunta acertará sempre na trave. "Não sei..." "Ainda não é o momento..." "Vou ver..."
O amador é o assessor que por boa vontade ou entalado pelo chefe tem que "desenrascar" o lugar. Ainda por cima esta coisa das relações públicas e media entrou na moda e fica bem ter um em casa. Se o amador tiver jeito até pode evoluir e tornar-se profissional.
O Profissional é aquele que conhece o assunto, sabe de jornalismo, conhece os jornalistas importantes e defende a sua instituição. Nota-se a léguas porque pergunta sempre "Para quando precisa de uma resposta?"
Finalmente o Imbecil. Perdão, o Assessor Político armado em conselheiro governamental.
São a esmagadora maioria dos assessores dos ministros do Governo. Sim, deste governo também. Geralmente não dominam o funcionamento dos media nem sabem bem como funciona o cérebro editorial dos jornalistas. Depois à o subgrupo dos que tem alergia aos jornalistas. Que nojo, arg. E os que acham que a imprensa é força de bloqueio e de oposição ao Governo.
Ora cá está amigo Primeiro-Ministro aquilo que se convencionou chamar o fim do Estado de Graça. É´o momento em que os seus rapazolas subordinados assessores de imprensa começam a ficar com azia no contacto com os jornalistas e vice-versa.
Adivinhe quem vai sair amarrotado deste ligeiro conflito de interesses?
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